terça-feira, 23 de agosto de 2011

Preço de imóvel usado têm 2ª queda consecutiva.

Casa de dois dormitórios em Franca, no interior de SP, tem o metro quadrado mais barato do Estado.

Os preços dos imóveis residenciais usados tiveram a segunda queda consecutiva no Estado de São Paulo. A redução de 4,84% em junho superou a de 3,8% registrada em maio pelo índice estadual de preços de imóveis usados residenciais (IEPI-UR), calculado pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). Mesmo com os preços em baixa, as vendas foram 9,35% menores na comparação com o mês anterior.
"O mercado imobiliário, historicamente, alterna ciclos de altas de baixas de vendas e de preços, o chamado 'efeito gangorra', e nem sempre essas duas pontas, vendas e preços, caminham de forma sincronizada", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho. No curto prazo, as oscilações mensais do mercado nem sempre permitem ter clareza sobre as tendências futuras, mas, segundo ele, “no médio e longo prazos, não se tem nenhuma dúvida, ao contrário, se tem certeza que imóvel é bom negócio, com valorização garantida, em um País que arrasta um déficit de mais de seis milhões de moradias".
Nas quatro regiões do Estado que compõe a pesquisa, a maior queda nas vendas ocorreu na Capital (-31%). Nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, a redução no volume de negócios foi de 5,17% e no interior do Estado, de 4,98%. As cidades do Litoral foram a exceção à regra, com aumento de 4,5% nas vendas.
Franca, no interior do Estado, tem o m2 mais barato
O imóvel de menor preço encontrado pela pesquisa em junho no Estado de São Paulo foi uma casa de 2 dormitórios localizada em bairro da periferia de Franca, vendida a R$ 622,22 o metro quadrado. O maior valor de metro quadrado - R$ 5.672,79 - foi de um apartamento de 3 dormitórios, mas em bairro nobre de Santos, no Litoral Central de SP.
Financiamento viabiliza maioria das vendas
Em junho, venderam-se mais casas (55,42% do total) do que apartamentos (44,58%), a maioria por meio de financiamento bancário. Essa foi a forma adotada em 55,48% dos contratos fechados na Capital; em 52,65% no interior; em 54,77% no litoral; e em 65,63% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.
Os imóveis mais vendidos na Capital foram os de valor superior a R$200 mil, com 66,67% dos contratos formalizados nas imobiliárias. A faixa de valor de até R$180 mil concentrou 55,96% das vendas no interior e 52,99% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. No litoral, casas e apartamentos de até R$160 mil responderam por 55,25% das vendas.
 
 
Fonte Imovelweb