quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Em 4 Meses, Imóvel Valoriza Até 12%

A Tribuna / SP, Marcelo Santos

Os preços dos imóveis novos em Santos continuam subindo neste ano. Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo pesquisador imobiliário Robert Michel Zarif, o valor do metro quadrado aumentou entre 6% e 12% de abril para agosto, conforme o número de quartos do apartamento.

De acordo com a pesquisa, a média do metro quadrado dos apartamentos de um quarto foi de R$ 5.495 – uma alta de 6% sobre os R$ 5.182 registrados em abril. Nas unidades de dois dormitórios, o preço do m2 foi de R$ 5.421 em agosto, frente aos R$ 5.012 (alta de 8%) em abril.

Entre os apartamentos de três quartos, o m2 custou R$ 5.533 em agosto, um aumento de 7% sobre os R$ 5.164 em abril. Para quatro dormitórios, o preço do m2 foi de R$ 6.438 contra R$ 5.770 em igual período, uma variação de 12%.

Apesar do percentual mais elevado para os imóveis maiores, a tendência é que a pressão sobre os preços dos apartamentos pequenos aumente devido a uma expectativa de demanda por esse tipo de produto.

O estoque de um quarto em Santos era de apenas 29 unidades em agosto, frente às 275 de quatro dormitórios. Zarif lembra que frente a isso as construtoras estão fazendo vários lançamentos de um quarto.

Os dados divulgados por Zarif não estão separados por bairros. Segundo ele, o metro quadrado das regiões mais caras varia de R$ 9 mil e R$ 10 mil. Considerando-se o m2 de R$ 10 mil, um apartamento de 150 m2 custa R$ 1,5 milhão.

Hoje as áreas mais caras de Santos ficam na Orla, nas proximidades do Canal 3, e na Vila Rica, onde há picos de R$ 11 mil. Mas há preços salgados também em outros trechos da praia, Gonzaga (entre R$ 7 mil e R$ 8 mil), Boqueirão, Pompeia e Ponta Praia.

Mínimo de R$ 5 mil

Conforme a pesquisa, não há unidades novas com m2 abaixo de R$ 5 mil, patamar muito superior ao que era praticado em 2008 e 2009, quando o m2 mais barato estava na faixa dos R$ 3 mil. Portanto, um apartamento de 80 m2 que custava no mínimo R$ 240 mil em 2009 hoje seria vendido por pelo menos R$ 400 mil.

Comparando-se o preço do m2  de agosto último com igual mês de 2009 (não há dados sobre agosto de 2010), o preço dos apartamentos de quatro dormitórios variou 39%. Porém, o percentual dispara à medida que os imóveis ficam menores. Para três quartos, o aumento é de 41% e, para dois, é de 54%. Os de um dormitório ficaram 57% mais caros.

Na edição de domingo, A Tribuna publicou que as construtoras estão compactando os apartamentos, vendendo-os com preço final mais barato sem reduzir o valor do metro quadrado para compensar a desaceleração da comercialização dos imóveis de alto padrão de três e quatro dormitórios.

Crédito aquece mercado

Os números da Caixa Econômica Federal na Baixada Santista, acostumada às média e baixa rendas, indicam que a forte demanda continua imperando nessas faixas.

O gerente regional de Construção Civil do banco, Sidney Soares Filho, diz que a instituição assinou R$ 800 milhões em crédito imobiliário na região no ano passado.

Entre janeiro e outubro deste ano, já tinham sido contratados R$ 600 milhões. "Chegando dezembro deveremos atingir esses mesmos R$ 800 milhões", afirma Soares Filho.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Iluminação de Natal pode ser sinônimo de incêndio


Casa Iluminada Natal

A competição pelo trecho de calçada melhor iluminado pode acabar em tragédia, alerta a Abracopel.


Uso de lâmpadas para a decoração podem ocasionar graves acidentes. O uso da eletricidade deve sempre ser acompanhado e orientado por profissionais habilitados.

São Paulo - Chegou o mês quando as casas e as ruas das cidades começam a receber as iluminações alusivas ao Natal. Com as facilidades e a tecnologia, esta arrumação trouxe a competição pelo ambiente mais iluminado, os enfeites mais bonitos e a decoração com maior destaque. “Mas é aí que mora o perigo”, alerta a Associação Brasileira de Conscientização sobre os Perigos da Eletricidade (Abracopel)
“O uso de lâmpadas para a decoração, sejam elas as minis ou normais, LEDs ou incandescentes podem ocasionar graves acidentes, desconhecidos por muitos. O uso da eletricidade deve sempre ser acompanhado e orientado por profissionais habilitados, mas, infelizmente, não é sempre que isto acontece”, comenta a Abracopel. Para ilustrar os perigos escondidos pelo colorido e o brilho das luzes decorativas, a associação reproduz uma situação que classifica como comum.
“Compramos várias caixas de mini-lâmpadas, de procedência duvidosa, sem certificação alguma, com instruções em língua que desconhecemos. Amarramos estas lâmpadas na árvore da frente da casa. O primeiro risco é que as mini-lâmpadas podem não ser específicas para uso externo. No ponto de conexão, inserimos uma na outra, pois o fabricante já produziu o plug de forma a permitir esta prática. Para alimentá-las, usamos uma extensão sem condutor de proteção (fio terra), que também não possui certificação”.
No segundo momento, lembra a Abracopel, “a extensão passará por todo o jardim, até chegar à sala e alcançar uma tomada de dois pólos, portanto, sem a proteção do fio terra. A carga instalada, formada pelo número de lâmpadas, não foi dimensionada para o fio que a alimenta (extensão), tão pouco para a tomada que está sendo utilizada. E está instalada a situação de perigo”, alerta a associação.
“O primeiro perigo - a sobrecarga - pode iniciar um pequeno incêndio, passível de, em poucos minutos, transformar-se em tragédia. A segunda ameaça, tão perigosa quanto a primeira, está no choque elétrico, pois os ambientes estão expostos a umidade, e nisto todos concordamos: eletricidade e água não são uma combinação correta”.
Reforçando o alerta, a Abracopel lembra que todos os ambientes - jardins, árvores, cabos poderão causar um choque elétrico com potência para matar pessoas. “Por isto, pense muito bem antes de instalar seus enfeites de Natal. Procure um profissional habilitado com conhecimento de todas as tecnologias atuais, peça um projeto que garanta a segurança de todos e somente use produtos certificados e dentro das normas técnicas brasileiras. Cuide da sua vida e as de seus amigos e parentes. Só assim você terá um Natal realmente iluminado e seguro”, finaliza a Associação Brasileira de Conscientização sobre os Perigos da Eletricidade (Abracopel)


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Imóvel vem com manual e precisa de manutenção periódica


Manutenção é imprescindível para garantir o funcionamento das instalações e durabilidade da residência.

Cuidar do lar

São Paulo - Casa é igual carro, precisa de manutenção e também vem com manual de uso. Toda pessoa que adquire uma casa ou um apartamento novo recebe o “manual do proprietário”, que é como um manual de instrução, com todos os detalhes, plantas e orientações para o bom uso do imóvel e convivência em condomínio, incluindo o prazo ideal de manutenção de diversos itens, como pintura, caixa de gordura, equipamentos de combate a incêndio etc. A desatenção às instruções pode causar grandes dores de cabeça.
Segundo Peterson Querino, diretor da Construtora Casa Mais, a manutenção é imprescindível para o bom funcionamento do imóvel e deve ser feita conforme o previsto no manual do proprietário. “Por isso, é tão importante o manual do cliente. Nele estão contidas todas as informações e os prazos que garantirão a conservação da residência”, explica.


O profissional cita alguns itens que precisam de manutenção periódica: “Deve-se limpar a caixa de gordura de três em três meses, retirando todo o material acumulado. Caso esse procedimento não seja executado, pode haver entupimentos. O equipamento de combate a incêndio merece atenção especial e deve ser inspecionado a cada ano. Essa vistoria é determinação do Corpo de Bombeiros e serve para verificar o funcionamento e a validade do extintor”.Segundo Peterson Querino, diretor da Construtora Casa Mais, a manutenção é imprescindível para o bom funcionamento do imóvel e deve ser feita conforme o previsto no manual do proprietário. “Por isso, é tão importante o manual do cliente. Nele estão contidas todas as informações e os prazos que garantirão a conservação da residência”, explica.

Outro elemento que também precisa de manutenção é a pintura. Peterson ensina que a pintura deve ser retocada a cada dois anos. Além de manter a impermeabilidade das paredes externas, revitaliza a fachada valorizando ainda mais empreendimento. “Devido à ação do tempo, a pintura se desgasta e o revestimento é danificado”, ressalta. O diretor recomenda também a utilização de materiais de qualidade durante as obras de manutenção do imóvel.
Peterson salienta que quando a construtora mantém um rigoroso controle dos serviços executados, o acabamento é melhor, facilitando muitas manutenções. “Além disso, a satisfação e confiança do cliente são maiores”, pondera.

Fonte: Imovelweb

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Consórcio pode ser mais vantajoso do que financiamento imobiliário


Na ponta do lápis, comprar uma cota de consórcio pesa menos no bolso; há contras, porém, como não receber o bem imediatamente
14 de novembro de 2011 | 3h 05


Roberta Scrivano, de O Estado de S. Paulo
Poupar para comprar à vista, financiar ou entrar em um consórcio. Qual das três opções é mais vantajosa financeiramente na hora de comprar um imóvel? Cálculo feito pelo Insper (ex-Ibmec São Paulo), a pedido do Estado, mostra que, depois de comprar à vista, o consórcio é a alternativa que pesa menos no bolso do consumidor. Mas também tem os seus contras, como o fato de o comprador ter de esperar o sorteio para ter o bem em mãos.
O cálculo do Insper leva em conta a compra de um imóvel de R$ 500 mil. No banco, em que só é possível financiar até 80% do valor do imóvel, R$ 100 mil terão de ser reservados para a entrada. Os R$ 400 mil restantes serão divididos em 180 meses à taxa de 11,72% ao ano. Cada parcela custará R$ 4,58 mil.
Em um consórcio, também de R$ 400 mil, no qual R$ 100 mil sejam reservados para um lance ser contemplado, as 180 prestações seriam de R$ 4,172 mil. Nesse caso, o cálculo considerou taxa de administração de 0,1% ao mês e correção do valor depositado pelo INCC de 2011, de 0,68% ao mês.
Agora, supondo que os R$ 100 mil que seriam dados de entrada no financiamento ou de lance para ser contemplado no consórcio sejam colocados na poupança. Depois disso, que aplicações de R$ 4,58 (valor equivalente à prestação do financiamento) sejam colocados mensalmente também na caderneta. Depois de 64 meses, os R$ 500 mil serão atingidos. Se a poupança fosse remunerada com a mesma taxa que o banco cobra no financiamento, depois dos 64 meses o total acumulado seria de pouco mais de R$ 3 milhões.
Diante dos números, percebe-se que a recomendação - que chega a ser repetitiva - de poupar antes de comprar, ganha ainda mais força. Além disso, Angela Menezes, professora do Insper, salienta que, no cálculo, foi usada como alternativa de investimento a poupança, que tem uma das menores remunerações do mercado.
"Com uma aplicação inicial de R$ 100 mil é possível conseguir um bom fundo, que quase sempre tem rentabilidade melhor que a caderneta", comenta Angela. Ainda com base nos números, a professora comenta que financeiramente o consórcio é melhor alternativa que o financiamento.
Defasado. Outros especialistas em finanças ponderam, no entanto, alguns contras que o consórcio possui. Além de o consumidor não ter em mãos o bem assim que compra a cota, há o problema de a cota ter um valor predefinido, o que pode impossibilitar a compra do imóvel desejado diante da valorização imobiliária atual. Isso porque, se o interessado comprar hoje a cota do consórcio, mas só for sorteado daqui a dois ou três anos, o valor do consórcio pode ter ficado defasado diante preço da casa na hora da compra.
Fábio Gallo, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) também questiona: "Qual a racionalidade de pagar para alguém guardar o seu dinheiro?". Para ele, se há a possibilidade de esperar para se ter um imóvel, é melhor que haja a disciplina de poupar o dinheiro e optar por comprar à vista.